Ás 17h5 min da tarde do último dia 14 de junho, morreu, aos 87 anos, Ruth Bell Graham, esposa de Billy Graham, um dos mais renomados evangelistas de todos os tempos. O falecimento aconteceu na casa da família na pequena cidade Montreat, no estado da Carolina do Norte. Nos instantes finais da vida, ela estava acompanhada do marido e dos cinco filhos.
Em seus últimos dias, Ruth Graham sofria as seqüelas de uma saúde fragilizada. Durante meses, ela ficou acamada por causa de uma osteoartrite degenerativa nas costas e no pescoço, desenvolvida após uma queda de uma árvore em 1974. Para completar, duas semanas antes de morrer, ela foi submetida a um tratamento de pneumonia, que segundo os médicos se recuperava bem. Porém, na manhã de 13 de junho, três dias após completar 87 anos, ela entrou em coma. No mesmo dia, Billy Graham reconheceu, em nota divulgada à imprensa, que aqueles poderiam ser os últimos momentos de vida da esposa que estava próxima de “ir para casa que está no céu”. Na ocasião, o evangelista de 88 anos, chamando a companheira de sua “alma-gêmea” e “melhor amiga”, disse não ser capaz de imaginar “viver um só dia sem ela ao seu lado” e que ambos desejam ser enterrados ao lado da biblioteca Billy Graham, inaugurada em 31 de maio, na cidade de Charlotte, também na Carolina do Norte. “Ruth foi a companheira da minha vida. Fomos chamados juntos por Deus para o ministério”, declarou Billy Graham após a confirmação do falecimento. “Ninguém mais teria suportado o fardo que ela carregou. Ela era parte indissociável e fundamental do nosso ministério. Meu trabalho, durante todos esses anos, teria sido impossível sem seu encorajamento e apoio”, lamentou.
Ruth Graham nasceu na cidade de Qingjiang, na China, em 10 de junho de 1920, como Ruth McCue Bell, segunda dos cinco filhos do casal Nelson Bell e Virginia Leftwich Bell, médicos missionários que atuavam num hospital Presbiteriano, a 480 km de Xangai. Aos 13 anos, ela foi matriculada numa escola de ensino secundário em Pyongyang, na Coréia do Norte, onde estudou durante três anos. Durante um período de férias dos pais nos Estados Unidos, Ruth se formou do colégio em Montreat. Em 1943, ela se formou pela Faculdade de Wheaton, no estado de Illinois, nos Estados Unidos. No verão daquele mesmo ano, Ruth e Billy Graham se casaram.
A vida como esposa de pastor começou em Western Springs, Illinois, mas logo eles se mudaram para Montreat. Para ser a “ajudadora” do marido evangelista, ela deixou de lado o sonho de ser missionária no Tibete e tornou-se mãe de cinco filhos. Mas mesmo os compromissos domésticos não impediram que contribuísse para a obra do Senhor. Tanto que de 1959 a 2001, Ruth Graham foi autora e co-autora de 14 livros, ainda não publicados no Brasil. Além disso, ministrou palestras e ainda ajudou a milhares de pessoas a conhecerem a Cristo. Por causa dessa atuação, muitos a consideravam como a ‘dama do movimento pentecostal’, título que ela nunca gostou de ostentar. “Sou muito grato ao Senhor por ter me dado Ruth, e especialmente por esses últimos anos em que moramos na casa das montanhas”, acrescentou Billy que sofre de hidrocefalia, câncer de próstata, mal de Parkinson e degeneração macular senil. “Ali reavivamos a chama do romance da nossa juventude, e meu amor por ela se aprofundou a cada dia.Vou sentir uma imensa saudade dela. Esperarei ainda mais ansiosamente pelo dia em que poderei reencontrá-la no céu”.
Em seus últimos dias, Ruth Graham sofria as seqüelas de uma saúde fragilizada. Durante meses, ela ficou acamada por causa de uma osteoartrite degenerativa nas costas e no pescoço, desenvolvida após uma queda de uma árvore em 1974. Para completar, duas semanas antes de morrer, ela foi submetida a um tratamento de pneumonia, que segundo os médicos se recuperava bem. Porém, na manhã de 13 de junho, três dias após completar 87 anos, ela entrou em coma. No mesmo dia, Billy Graham reconheceu, em nota divulgada à imprensa, que aqueles poderiam ser os últimos momentos de vida da esposa que estava próxima de “ir para casa que está no céu”. Na ocasião, o evangelista de 88 anos, chamando a companheira de sua “alma-gêmea” e “melhor amiga”, disse não ser capaz de imaginar “viver um só dia sem ela ao seu lado” e que ambos desejam ser enterrados ao lado da biblioteca Billy Graham, inaugurada em 31 de maio, na cidade de Charlotte, também na Carolina do Norte. “Ruth foi a companheira da minha vida. Fomos chamados juntos por Deus para o ministério”, declarou Billy Graham após a confirmação do falecimento. “Ninguém mais teria suportado o fardo que ela carregou. Ela era parte indissociável e fundamental do nosso ministério. Meu trabalho, durante todos esses anos, teria sido impossível sem seu encorajamento e apoio”, lamentou.
Ruth Graham nasceu na cidade de Qingjiang, na China, em 10 de junho de 1920, como Ruth McCue Bell, segunda dos cinco filhos do casal Nelson Bell e Virginia Leftwich Bell, médicos missionários que atuavam num hospital Presbiteriano, a 480 km de Xangai. Aos 13 anos, ela foi matriculada numa escola de ensino secundário em Pyongyang, na Coréia do Norte, onde estudou durante três anos. Durante um período de férias dos pais nos Estados Unidos, Ruth se formou do colégio em Montreat. Em 1943, ela se formou pela Faculdade de Wheaton, no estado de Illinois, nos Estados Unidos. No verão daquele mesmo ano, Ruth e Billy Graham se casaram.
A vida como esposa de pastor começou em Western Springs, Illinois, mas logo eles se mudaram para Montreat. Para ser a “ajudadora” do marido evangelista, ela deixou de lado o sonho de ser missionária no Tibete e tornou-se mãe de cinco filhos. Mas mesmo os compromissos domésticos não impediram que contribuísse para a obra do Senhor. Tanto que de 1959 a 2001, Ruth Graham foi autora e co-autora de 14 livros, ainda não publicados no Brasil. Além disso, ministrou palestras e ainda ajudou a milhares de pessoas a conhecerem a Cristo. Por causa dessa atuação, muitos a consideravam como a ‘dama do movimento pentecostal’, título que ela nunca gostou de ostentar. “Sou muito grato ao Senhor por ter me dado Ruth, e especialmente por esses últimos anos em que moramos na casa das montanhas”, acrescentou Billy que sofre de hidrocefalia, câncer de próstata, mal de Parkinson e degeneração macular senil. “Ali reavivamos a chama do romance da nossa juventude, e meu amor por ela se aprofundou a cada dia.Vou sentir uma imensa saudade dela. Esperarei ainda mais ansiosamente pelo dia em que poderei reencontrá-la no céu”.
Reportagem publicada na edição de julho da revista Enfoque Gospel
